sábado, 8 de janeiro de 2011

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"Sou vulnerável às menores bobagens, às mínimas palavras ditas, a olhares até, e sobretudo, a imaginações." (Clarice Lispector)

Raiva.


Tão ruim de sentir. Vou matar todo mundo. u.ú

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Só meu.



Continuo sorrindo, observando como se não ligasse, sentindo, esperando. Mantendo-me, acima de tudo, calada, mesmo sabendo que há algo muito forte dentro de mim implorando por voz, implorando por liberdade. Algo que talvez venha a me ferir, e esse é o meu maior medo. Ele vem tomando seu espaço, cada vez mais, cada dia mais, preenchendo cada espaço meu. Mas enquanto estiver só em mim, será só meu, será apenas meu o sofrimento, apenas minha a dor, apenas minha a aflição. E assim vai continuar, por quanto tempo eu não sei. Talvez tempo suficiente pra eu criar forças e lançar no mundo esse algo, sem medo das conseqüências que isso me trará. Mas talvez também, esse tempo nunca chegue, talvez o tempo o torne inadequado, e talvez esse algo seja pra sempre algo só meu...